top of page

OLÁ PESSOAL,

Sou Edleusa Afonso Mesquita Filgueiras, servidora pública do estado de Mato Grosso e há 21 anos exerço a função de policial civil. Conheça aqui um pouco mais da minha trajetória

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

Minha História

Nasci em Porto Velho, Estado de Rondônia no dia 06 de abril 1976, de filha do micro empresário cearense Edgar Ferreira de Mesquita e da dona de casa acreana Eunice Afonso de Mesquita, a sexta filha do casal. Passei toda minha infância em Porto Velho, fiz ensino infantil na creche Branca de Neve e ensino fundamental no Colégio Carmela Dutra, ambos da rede pública. O Ensino médio cursei na escola particular "Dom Bosco", concluindo com 17 anos.

 

Aos 18 anos trabalhei na Prefeitura de Porto Velho no setor de comunicação onde fiquei por 6 meses porque fui contratada pelo Banco à época HSBC- Bamerindus por 08 meses.

 

Por indicação de uma amiga fui para a cidade de Sucre- Bolívia, como a maioria dos jovens brasileiros, queria fazer faculdade de medicina, assim foi por um ano e meio. Na época a faculdade de medicina não era reconhecida no Brasil, então surgiu oportunidade de fazer o vestibular em Madrid, aproveitar as disciplinas da Bolívia e logo transferir para o Brasil e terminar o curso de medicina.

​

Ao chegar  em Madrid e me inscrever para o vestibular, comecei a passar mal e fui internada no Hospital Universitário, após três dias hospitalizada sem saberem do eu tinha, conversei com minha irmã Elizeth Mesquita, advogada, que me perguntou sobre os sintomas que sentia e pediu que eu solicitasse da Assistente Social exame de malária. Que foi constatado dois dias depois. Com tudo isso, perdi o vestibular e acabei por retornar para Porto Velho em 1996.

​

Fiz então um novo vestibular, passei na Unir - Universidade Federal de Rondônia para o curso de Letras/Espanhol e simultaneamente havia passado no vestibular de uma faculdade particular para Biologia - UNIPEC. Minha irmã Elizeth perguntou se eu dava conta das duas faculdades, após minha afirmação, ela ofereceu para pagar o curso de Biologia se eu cursasse Letras também.

​

O curso de Letras era vespertino e de Biologia noturno, e assim foi por três anos. Consegui estágio em uma Cooperativa Educacional para ensino fundamental, disciplina de ciências por alguns meses, logo fui contratada pela Volvo Caminhões para o cargo de telefonista.

​

Em 1999 fui fazer um treinamento na matriz da empresa Volvo em Cuiabá para promoção interna na empresa. Estava tendo inscrição para o concurso da polícia civil de Mato Grosso, na oportunidade resolvi fazer minha inscrição, sendo aprovada em todas as fases. Me mudei para Cuiabá sem conhecer ninguém em 2001, quando começou a Curso de Formação para Policiais Civis. Consegui transferir a faculdade de Letras e concluí na UNIC em 2002. A faculdade de Biologia tranquei.

​

Como não tinha família e nem vínculo com ninguém em Cuiabá, me entreguei completamente ao serviço, aprendendo a fazer todos os tipos de procedimentos em uma unidade policial, desde o boletim de ocorrência às operações policiais  noturnas, rondas e blitz em conjunto com outras instituições da Segurança. Fiz um Curso de Especialização na área de Inteligência em Segurança Pública com ênfase em Administração Pública na UFMT, ofertado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP em 2004. Devido a necessidade de ter conhecimento jurídico para atender algumas demandas policiais, iniciei Faculdade de Direito na Unirondon, concluindo em 2010, fazendo pós-graduação de Criminologia logo em seguida.  

​

Trabalhei 8 anos na Delegacia do Coxipó, contribuindo para o geoferenciamento (mapeamento) dos bairros da capital de acordo com a divisão de área da polícia. Ao criarem o projeto do CISC - Centro Integrado de Segurança e Cidadania ainda em 2004, implantaram o 1º Núcleo de Inteligência que era no CISC-Coxipó, onde comecei a fazer identificação e álbum fotográfico dos presos para reconhecimento da vítima de forma digital, compartilhando esse banco de dados com as outras unidades policiais.

​

Em 2007 fui convidada para trabalhar na Diretoria da Polícia Civil e coordenador novos policiais civis que ficariam nas Bases Comunitárias de Segurança (Projeto de Integração das Forças de Segurança, mais próximo da Comunidade). Depois fiquei à disposição da Secretaria de Segurança, exercendo o cargo de Gerente de Apoio Técnico na Coordenadoria Estadual de Polícia Comunitária, viajando com a equipe para criar e/ou renovar as diretorias dos Consegs (Conselhos Comunitários de Segurança) nos 141 municípios de Mato Grosso. Retornando para a polícia civil em 2010 assumindo a Coordenação do Projeto Rede Digital pela Paz (projeto social que desenvolvia ações nas unidades escolares, trabalhando com crimes de menor potencial ofensivo e a causas e efeitos do adolescente no crime) até 2014.

​

Em 2015 começou uma nova fase na minha carreira, participei da diretoria do Sindicato dos Investigadores de Polícia como diretora financeira, onde tive oportunidade de acompanhar de perto os problemas funcionais, pessoais e as falhas da instituição Polícia, participando da maior greve do funcionalismo público em Mato Grosso no ano de 2016, lutando para que o governo pagasse a Revisão Geral Anual -RGA dos servidores públicos.

​

Em 2018, após uma eleição cheia de ataques difamatórios e misóginos, fui a primeira mulher Presidente do Sindicado dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso. Criei mais duas subsedes, completando 10 subsedes e montando estrutura física par atender os policiais civis; combati as injustiças institucionais, o assedio moral nas delegacias, a falta de estrutura nas unidades, desenterrei ações judiciais antigas que muitos policiais davam por perdida (precatório), busquei a valorização profissional, participei junto com a minha classe e outros sindicatos de várias manifestações contra o governo do Estado e governo Federal, muitas cobranças e enfretamentos foram necessários. Por duas vezes montei caravanas que foram a Brasília participar da manifestação nacional dos policiais civis contra a reforma da previdência e junto com demais sindicatos da segurança, construímos o texto para emenda à PEC da Previdência, ficando o melhor aposentadoria do Brasil para policiais civis, policiais penais e agentes socioeducativos. E durante o início da pandemia, o sindicato confeccionou máscaras entregar aos policiais civis em todo o estado, como uma medida paliativa até que governo fornecesse os IPIs.  

​

Durante minha gestão como Presidente do Sinpol/MT percebi algumas deficiências do poder público em não atender a demanda dos servidores com problemas emocionais, o descaso em não realizar capacitação continuada, treinamento ou aperfeiçoamento, falta de munição, o desrespeito às peculiaridades de cada servidor. Nesse momento ainda em 2018, ao perceber que muitas demandas não era atribuição do sindicato, criei a Associação dos Servidores da Segurança Pública e Privada - ASSEG/MT - denominação atual; com fins assistenciais, psicossocial e formação continuada, podendo ainda contribuir com a sociedade nos projetos e ações sociais.

 

No segundo semestre de 2020, me licenciei para concorrer às eleições municipais de Cuiabá para o cargo de vereador, sendo a 4ª mulher mais bem votada e na terceira suplente do partido. Retornando para o sindicato logo após as eleições municipais, ainda como presidente da entidade, aprovei em assembleia geral valor único para a contribuição sindical, não havendo mais desigualdade no pagamento das mensalidades. Em janeiro de 2021 quando terminou minha gestão frente ao sindicato, continuei presidindo a Associação - ASSEG/MT, sendo reeleita para gestão 2021/2025.

​

Durante minha trajetória profissional, me deparei com vários tipos de pessoas, com caráter duvidoso, desequilibrados, os machões, os leões de wathssap, os covardes, os invejosos e os intimidadores; pessoas incapazes de conquistar seu espaço e a única forma de aparecer é denegrindo a imagem de quem trabalha. Gosto do que faço e me dedico naquilo que proponho fazer, novos desafios não me intimidam.  Fui criada com princípios, valores familiares, educacionais, aprendendo a respeitar e ajudar ao próximo. Quando era adolescente, tinha uns 17 anos, meu pai me chamou a atenção dizendo: "minha filha, entre na sociedade pela porta da frente, nunca pela porta dos fundos". Analisei e nunca esqueci dessa frase, segui o meu caminho, estudei muito e continuarei estudando, pois foi a educação que proporcionou hoje uma estabilidade funcional, foi a dedicação e comprometimento com o trabalho e o compromisso com as pessoas que me fizeram entrar na sociedade pela porta da frente e assim continuarei.

   

​

Papai e Mamae_edited.jpg
Meus Pais

Orgulho Deles

Eunice Afonso de Mesquita, natural de Plácido de Castro/Acre - faleceu em 2015

​

Edgar Ferreira de Mesquita, natural de Ipueiras/Ceará - faleceu em 2007 

casal 20_edited.jpg
Casamento

Uma etapa, um desafio

Após alguns anos de namoro, casei  no Cartório Xavier de Matos/Cuiabá/MT em janeiro de 2013 com George Fontoura Filgueiras, também policial civil

filhas_edited.jpg
Filhas

Meu maior sonho- ser mãe

Após várias tentativas e muitas frustações  e vários tratamentos, consegui engravidar e realizar o meu maior sonho.

Bianca Mesquita Filgueiras - nasceu em 2013

Amanda Mesquita Filgueiras - nasceu em 2015

bottom of page